sábado

Saber partir

Por muito que se queira, que se force, que se rompa há bocados que deveremos sempre deixar despegados de outros. São pedaços de per si, inteiros, completos como um todo. Alinhá-los, compará-los e pior que tudo tentar a sua união ao padrão uniforme é aniquilar a beleza do que os fez. Por isso, não há que teimar na continuidade do que já terminou. Puír esses bocados na tentativa de revelar alguma originalidade é matar todo o belo que até então brilhou. Esquece-se o que foi e só se lembra como foi mau na despedida.

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