domingo

Ao Domingo

Ao Domingo gosto de ficar na cama. Mesmo que já esteja completamente desperta. Viajo pela semana que me tapa. Conto-lhe os dias como bocados de tempo em que sobressaio ou esmoreço. Coso-os ao dia último e aconchego-me nesta manta de retalhos sentindo-lhe as costuras. Ora macias, ora ásperas. Não desperdiço nenhum remendo. Dos que menos gosto evito que me toquem a pele. Mas dos que aprecio imagino-os como um manto de seda. Amarelo-Sol. Como só os Imperadores Mandarim tinham poder para usar.

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