sexta-feira

Saber dizer

Não basta abrir a boca e cuspir sons em forma de palavras. Mesmo que estas procurem no requinte ridiculo a originalidade da frase. Muito melhor falá-las simples. Puras. Vindas directas do coração. Como bocados de nós que se dão e se mostram sem máscaras ou convencimentos da verdade única. Escolhê-las sim, mas pela importância do momento e de quem as recebe na escuta saborosa de saber o sentido que trás envelopado. Para momentos solenes escolho dizer silêncio. Os meus olhos falam esses bocados por mim.

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