quarta-feira

Até que a morte nos separe

Podem passar mil anos. Destes e daqueles que dizem já vivemos e havemos de cá voltar. É como um casamento. De vida. Com todas as discussões e beijos. Perdões e bater a porta. Um namoro contínuo. O da escrita. Estou certa que dela só me separo quando fechar os olhos. E mesmo assim há-de continuar a pairar na minha alma. À espera. E quando eu voltar não me hei-de lembrar. Há-de surgir. E eu volto a descobri-la. E provavelmente voltarei a escrever. E como da primeira vez que não recordo agora, hei-de voltar a afirmar que será como um casamento. Sempre renovado.

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