A propósito de solidão. Da glória da solidão da escrita. Blogados de âmago que se atiram à folha branca, implacável. Uma folha tão cruel quanto um espelho que revela todas as imperfeições da carne, das feições. Há quem considere que é exactamente o contrário, essa brincadeira de fazer de conta que se é outro não permite a quem lê descobrir as borbulhas, as gordurinhas, o mau carácter. Não o creio. Da verdade da escrita, mesmo sem a desvantagem diarista, muito se alcança do dono da pena.
sexta-feira
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