segunda-feira

Ferrugem

Há dias constatei o facto da poesia andar a faltar na minha vida. A que escrevo bem entendido. Da outra vou tendo nem sempre a que mereço, nem sempre a que trabalho para ter, nem sempre a míngua que a generalidade do mundo tem e eu, rica, lá vou dedilhando poemas entre os olhos e a lingua como se fizesse alimento para me nutrir. Mas a que descrevo, a que desfio, essa tem andado arredada dos meus dias e das minhas folhas brancas. A poesia é como o amor. Se se deixa de fazer deixa de apetecer. Enferruja-se.

2 comentários:

£ou¢o Ðe £Î§ßoa disse...

Mas a que descrevo, a que desfio, essa tem "anadado" arredada dos meus dias e das minhas folhas brancas.

(shiuuu...)

Tulia Magalhães disse...

Rectificado.

obrigado.