quinta-feira

Eclipse

Apesar de estarmos no séc.XXI, estas coisas das estrelas e dos astros continuam a fascinar a humanidade com o mesmo mistério e intensidade. Claro que já ninguém (pois não?!) atribui os eclipses a obra do demo ou truques de magia, mas a dimensão do inalcançável ou o conceito em si do homem na terra e o Sol ao alto e a Lua no céu, faz com que o desejo da distância se encurte mas por outro lado se mantenha o imaginário. Porque afinal, do homem é o sonho, a fantasia. Vem isto a propósito, da necessidade de se querer compreender sem tirar o brilho do desconhecido. E esta dicotomia que anima o engenho, enquanto não se descobre não se sossega e depois de desvendado outro tanto se pergunta. Não vi o eclipse. Guardei para mim a lembrança de menina quando tinha que esfumar um pedacinho de vidro com uma vela, fechar um olho e olhar com muito respeito com o outro. Blogados de inocência.
 
 

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