quinta-feira

Da escassez e da abundância

Da abundância dos primórdios dos blogados deixei eu - ou deixou o tempo em mim ou eu permiti que o tempo marcasse lugar - que a quase ausência se fizesse impor como se este bocado de espaço ( que sendo virtual, dir-se-ía nada ocupar, logo inexistente) pouca ou nenhuma importância tivesse. É facto que do real e até das palavras impressas nos livros, me relaciono mais e melhor, mas incontestavelmente verdadeiro o é também que sendo meu este todo, pelo menos um pouco de relevo tem, ou eu não o tería dado ao nascimento. Vem isto a propósito, do que nos faz falta e do que foi em tempo, perdido ou situado, imprescindível, e que vai a ver-se no dobrar das horas e hoje, ao entrar no novo Ano, com abundância de outras leituras, enjoada recusei, para voltar saudosa aqui, nostálgica dos meus pedacinhos e reconciliada para tão logo me sentir ao quase pedir-me perdão.
 

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