sábado

Putativo

Até que ponto somos blogados daquilo que escrevemos. Até que ponto nos dimensionamos no que tornamos bandeira e cumprimos fora dos pedaços de poesia aquilo que subscrevemos de olhos fechados como certo, correcto, justo. Até que ponto é a escrita um acto de justiça e compromisso. Até que ponto enganamos quem nos lê tão fiável é o verbo com que nos defendemos num escudo de invisibilidade visível. Até que ponto é grave enganarmo-nos. Esse é o meu pedaço de receio.

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