Há dias constatei o facto da poesia andar a faltar na minha vida. A que escrevo bem entendido. Da outra vou tendo nem sempre a que mereço, nem sempre a que trabalho para ter, nem sempre a míngua que a generalidade do mundo tem e eu, rica, lá vou dedilhando poemas entre os olhos e a lingua como se fizesse alimento para me nutrir. Mas a que descrevo, a que desfio, essa tem andado arredada dos meus dias e das minhas folhas brancas. A poesia é como o amor. Se se deixa de fazer deixa de apetecer. Enferruja-se.
segunda-feira
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2 comentários:
Mas a que descrevo, a que desfio, essa tem "anadado" arredada dos meus dias e das minhas folhas brancas.
(shiuuu...)
Rectificado.
obrigado.
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