A propósito de tradições. E a propósito da chuva e da noite. E a despropósito o tempo que agora se sente, um quase Verão, um quase Outono, uma incrédula constatação de que as estações do Ano são mera designações académicas e que nada é o que já foi, nem o expectável pode na melhor das hipóteses e do bom senso ser previsível. Amanhã pode estar um céu azul e cheio dos cheiros de maresia e o meu coração engelhar-se num frio rigoroso. Ou chover como ontem e como hoje ameaça e eu perder os meus pensamentos através do vidro das janelas só porque vi uma joaninha avermelhar corajosa entre o pardo dos dias. A propósito das tradições serem uma figura de estilo e a lembrança do que os meus antepassados disseram aquando o homem pisou a lua terem alterado o rumo das estórias fazerem-me sorrir.
domingo
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