domingo

Arrumações

Por vezes sinto que toda a vida estes pedaços de mim andaram à solta cá por dentro, fiapos que se engataram em farpas ou pregos. A minha memória. Ou a minha vontade. Depois que os blogados se materializaram em palavras, linhas e mais linhas de palavras que supostamente se ordenam num raciocinio (mais ou menos) lógico, tudo parece que sempre se apresentou arrumado. Como se eu não tivesse dúvidas. (Quase) Como se fosse perfeita. Irónico. Que se o fosse para que serviríam estes farrapos?

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