segunda-feira

Em crescendo (ou talvez não)

Quando era garota falava muito sobre mim. O que sentía. Era importante explicar-me e mais importante ainda que os outros entendessem o meu sentir. Em adolescente repartía o ver e o sentir entre o falar e o desenhar ou escrever. E era importante saber que os outros queríam saber de mim, do que eu sentía. Nos dias de hoje pouco falo do que sinto. Há vezes que até mesmo sob insistência não conto nada. Mas os blogados aumentam de dia para dia.

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