Do bocado do amor há sempre um fio ténue, forte e invisivel como o que a aranha tece, até ao desagrado do ódio. Ama-se desesperadamente, odeia-se vivamente. Quando nos encontramos numa ponta dessa travessia achamos e até negamos que do outro pedaço não há vontade alguma de o atingir. Mas apenas o pé avança e decididamente engendramos pilares e sustentação passível de nos carregar o histórico e o peso de tanta dor e até ao outro lado é um fósforo. Que arde todos os bocados do que chamámos de bem.
sexta-feira
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