A necessidade de me reverter na poesia contrabalança na seriedade quase asséptica com que escrevo estes blogados. Há pois dentro de mim o oposto de dois, um mimo que me faço através do amor, da paixão, da sedução com que as artes poemares me adoçam esta veia esticada e tensa como uma corda de guitarra em que toco o fado de ser pedaço de pedaços. Não serei menor num lado e maior no outro. E nada é tão exacto quanto o ser-se sempre assim ou assado. A riqueza de viver-se está residualmente acrescida se se souber ser das duas metades. Talvez por isso a saudade da poesia me apele. Forte. E de novo.
quinta-feira
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