Deveríamos fazer folga de nós mesmos. Aborrecimentos, contrariedades e desapontamentos num feriado ao sol à beira-mar ou soltos na ventania do topo da montanha. Esquecermo-nos do que sentimos, escarafunchamos e insistimos mesmo sabendo de antemão que o buraco que se abre apenas rompe mais o bocado da ferida. Que ao todo são muitos os pedaços de nós que se auto-infligem castigos por termos a capacidade do sentir. Feriado dos sentires. Dos afectos. Não deixar por um dia que fosse que nos afectem. Perder a memória. (E recuperá-la à meia-noite).
sexta-feira
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