As dores que achamos nunca sofrer são as que mais nos mistificam na vontade de as sugar e de tomar no silêncio das noites em branco. Não as percebemos. Não as sabíamos nossas. Atravessa-se uma saudade imensa do que nunca vimos e o sentimento amargo da despedida instala-se. Não sabemos a quê ou a quem acenamos, por quem choramos, porque nos magoamos na insistência do pensamento levado num túnel, apertado, cilindrico, sem outros pedaços a que nos agarrar e dizer pára. E quanto mais queremos parar mais os bocados se juntam num todo e andamos à roda, à roda, à roda...
quinta-feira
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