Os recados vivem muito de quem os lê. De quem os espera. Nem sempre lidos e entendidos como quem espera por parte de quem os deixou. Deturpação do verbo no som da leitura. Onomatopeia das intenções. Sentidos. Alerta. Expectativas. Desilusões. Os recados são bocados de nós que deixamos aos outros na esperança de que eles vejam o nosso todo. Mas se nem mesmo o nosso todo é por vezes entendível a nossos olhos, como esperar que do alheio cumpram o recado sem se desviar pelo caminho do bosque?
segunda-feira
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