sábado

Foram cravos, foram prosas

Cravos para que vos quero: Para enfeitar, porque o vermelho vai sempre bem, porque tem de ser neste dia, porque contaram que houve armas que neste dia em vez de balas dispararam cravos, porque que se quer parecer livre, porque se quer ter a melhor imagem. Tudo blogados, rotos, esfiapados de intenção na alma, pedaços de cópias decalcadas até ao enjoo. Tudo letras à solta, sem jeito, sem mão, sem doer e sorrir. Sem se saber nada de nada.

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