domingo

Quase imperfeito todo perfeito

Há qualquer coisa de tão perfeito numa manhã de Domingo outonal, em que o frio não é completo nem o calor se ausentou de todo e no entanto, este meio-termo quase imperfeito, parece encaixar-se nos pensamentos dos meus bocados. Ou o que me falta. Será pois, a imperfeição de mim mesma a perfeição da natureza a demonstrar o quão inacabados serão os homens, eu. Blogados de mim a cogitar sobre outros tantos, que tento no dia-a-dia aperfeiçoar e desperto - tal qual uma estação a suceder a outra que parte - para os meus muitos defeitos, cada vez mais, sem achar virtude que me torne o objecto da busca. E pergunto: A perfeição do meu Domingo é achar a minha natureza inacabada para todo o sempre. Sem interrogações no final, pois de retórica vem isto a propósito. 
 
 

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